Olá!
Como disse no post abaixo, depois de alguns problemas voltamos, mas agora ao Eduardo. Bem o que mais a dizer alem de que ele esta enorme, esperto e terrível, só que ele ainda não esta falando, só as coisas estranhas que ninguém entende de sempre, mas o pediatra dele disse que ate 2 anos e 6 meses não é nada tão absurdo assim.
Atualmente as paixões dele tem sido as peças de lego, ele passa hora montando aqui é uma coisa incrível de ver. E o computador, pois é ele aprendeu a ligar, primeiro liga o estabilizador depois a cpu, espera o Windows iniciar e daí começa a bater no teclado, muito fofo, eu tirei foto, mas outra hora eu posto.
Outra coisa que mudou foi que o Eduardo anda tão carinhoso ultimamente, cheio de beijos e abraços, o que é uma grande evolução já que ele é tão seco.
Muita coisa aconteceu nesse tempo sem postar, muitas delas eu me esqueci, as outras eu vou postando aos poucos, hoje ficamos com um post curtinho já que eu tenho que estudar semana de provas na facul
Espero que todas as nossas amigas voltem a nos visitar
bjos
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
{Voltamos]
Bem sumi porque não estava me sentindo bem, eu sei que foi muito rude a forma que eu fiz isso, mas existem fases que existe a necessidade de se parar, respirar, organizar prioridades e recomeçar.
Eu não estava satisfeita com nada na minha vida, nada parecia correr da forma que devia. eu não conseguia ser boa mãe, me dedicar ao Eduardo tanto quanto eu deveria. Não conseguia estudar direito, já que eu tinha outras coisas na cabeça. Não estava conseguindo trabalhar direito, já que não poderia me dedicar de corpo e alma, ao que eu faço, sempre havia um imprevisto e tal. E o pior de tudo, havia me esquecido que eu só tenho 20 anos, tudo que eu estou perdendo, por que minhas prioridades são outras.
Sempre tive uma tendência a depressão, e dessa vez não foi diferente. Mas passada essa fase me dei conta de que posso tentar fazer todas essas coisas, será difícil, claro, mas não existe outra alternativa.
Depois dessa explicações, gostaria de dizer que voltamos, em um novo blog, sim já que no zip.net, ocorreram vários problemas, com meus post e template perdidos.Agora eu vou tentar postar sempre as quartas, espero que todas as nossas amigas continuem a nos visitar.
Beijos a todas
Eu não estava satisfeita com nada na minha vida, nada parecia correr da forma que devia. eu não conseguia ser boa mãe, me dedicar ao Eduardo tanto quanto eu deveria. Não conseguia estudar direito, já que eu tinha outras coisas na cabeça. Não estava conseguindo trabalhar direito, já que não poderia me dedicar de corpo e alma, ao que eu faço, sempre havia um imprevisto e tal. E o pior de tudo, havia me esquecido que eu só tenho 20 anos, tudo que eu estou perdendo, por que minhas prioridades são outras.
Sempre tive uma tendência a depressão, e dessa vez não foi diferente. Mas passada essa fase me dei conta de que posso tentar fazer todas essas coisas, será difícil, claro, mas não existe outra alternativa.
Depois dessa explicações, gostaria de dizer que voltamos, em um novo blog, sim já que no zip.net, ocorreram vários problemas, com meus post e template perdidos.Agora eu vou tentar postar sempre as quartas, espero que todas as nossas amigas continuem a nos visitar.
Beijos a todas
sábado, 15 de setembro de 2007
[ Deus, Darwin e o Eduardo ]
“Quando me pergunto se acredito em Deus, costumo responder: ‘acredito no Barbudão!’ E é verdade. Eu acredito muito em Charles Darwin, o Barbudão que bolou a ‘teoria da origem das espécies’, que ao contrário do que o nome leva a crer, não explica a origem das espécies, fato que continua a ser um dos maiores enigmas da ciência, mas explica bem a evolução das espécies pela seleção natural.
Normalmente, quem acredita no Barbudão da capela Sistina não acredita muito no Babudão do Beagle. E vice-versa. Quem diz que acredita nos dois ou não parou para pensar direito ou está com preguiça de entrar em discussões mais profundas a respeito do sentido da vida.
Mas se você agüentou esse papo cabeludo até aqui, deve estar pensando no sentido da vida.
Quem acredita no Barbudão de Aparecida do Norte acredita que existe uma entidade superior, que tudo fez e que, em seus elusivos propósitos, tudo justifica: a alegria e a desgraça, a vida e a morte, o Luftal e a cólica. Deus é o próprio sentido da vida> É a explicação para tudo, menos para os preços exorbitantes das fraldas descartáveis.
Quem acredita no outro Barbudão chupa o dedo? Leva uma vida vazia e inútil que vem do nada e para o nada retorna? Se não existe um propósito moral maior como o que nos oferece o Barbudão do andar de cima, não existe propósito algum?.
Ter um filho me ajudou a não sentir mais tanta vergonha de adotar a impopular posição de torcedora do Barbudão de Galápagos. Quando olhei o Eduardo pela primeira vez, eu tive uma visão. Nessa visão percebi o quanto faço arte dos meus pais. E meus pais fazem parte dos meus avós. E meus avós dos meus bisavôs, numa cadeia reversa que nos que nos leva até o momento em que éramos todos apenas, um brilho nos olhos de uma cadeia de ácido desoxirribonucléico.
Foi isso que meu filho me disse quando veio ao mundo. Ele me falou que somos todos uma coisa só. Todas as coisas vivas. A conta é simples. As chances matemáticas de não termos nascido seres vivos, eu e ele, tendem ao infinito. Afinal, a maioria da matéria do universo não está viva. As chances que teríamos sido partículas de gás, por exemplo, eram infinitamente maiores. As chances matemáticas de que, além de sermos seres vivos, seria de um determinado e raro tipo de ser vivo que tem consciência de que está vivo (ao contrário do Plâncton ou dos deputados, por exemplo) tendem mais ao infinito ainda.
E, finalmente, as chances matemáticas de nos encontrarmos, vivos, aqui e agora, neste ponto do tempo no universo, e unidos pelo amor, é o tipo de matemática que só quem acredita no Barbudão do Céu é capaz de entender. O que pega muito mal para uma mina que faz biologia e que acredita no Barbudão da ciência com eu.
A conclusão que eu chego é a seguinte: não importa o Barbudão que você esteja seguindo, o sentido da vida é justamente respeitar, amar, e preservar a vida, Cem por cento dos Barbudões concordam que a vida é a coisa mais preciosa do universo.
Mas que provou isso não foi nenhum Barbudão, foi um cara que nasceu careca.”
Normalmente, quem acredita no Barbudão da capela Sistina não acredita muito no Babudão do Beagle. E vice-versa. Quem diz que acredita nos dois ou não parou para pensar direito ou está com preguiça de entrar em discussões mais profundas a respeito do sentido da vida.
Mas se você agüentou esse papo cabeludo até aqui, deve estar pensando no sentido da vida.
Quem acredita no Barbudão de Aparecida do Norte acredita que existe uma entidade superior, que tudo fez e que, em seus elusivos propósitos, tudo justifica: a alegria e a desgraça, a vida e a morte, o Luftal e a cólica. Deus é o próprio sentido da vida> É a explicação para tudo, menos para os preços exorbitantes das fraldas descartáveis.
Quem acredita no outro Barbudão chupa o dedo? Leva uma vida vazia e inútil que vem do nada e para o nada retorna? Se não existe um propósito moral maior como o que nos oferece o Barbudão do andar de cima, não existe propósito algum?.
Ter um filho me ajudou a não sentir mais tanta vergonha de adotar a impopular posição de torcedora do Barbudão de Galápagos. Quando olhei o Eduardo pela primeira vez, eu tive uma visão. Nessa visão percebi o quanto faço arte dos meus pais. E meus pais fazem parte dos meus avós. E meus avós dos meus bisavôs, numa cadeia reversa que nos que nos leva até o momento em que éramos todos apenas, um brilho nos olhos de uma cadeia de ácido desoxirribonucléico.
Foi isso que meu filho me disse quando veio ao mundo. Ele me falou que somos todos uma coisa só. Todas as coisas vivas. A conta é simples. As chances matemáticas de não termos nascido seres vivos, eu e ele, tendem ao infinito. Afinal, a maioria da matéria do universo não está viva. As chances que teríamos sido partículas de gás, por exemplo, eram infinitamente maiores. As chances matemáticas de que, além de sermos seres vivos, seria de um determinado e raro tipo de ser vivo que tem consciência de que está vivo (ao contrário do Plâncton ou dos deputados, por exemplo) tendem mais ao infinito ainda.
E, finalmente, as chances matemáticas de nos encontrarmos, vivos, aqui e agora, neste ponto do tempo no universo, e unidos pelo amor, é o tipo de matemática que só quem acredita no Barbudão do Céu é capaz de entender. O que pega muito mal para uma mina que faz biologia e que acredita no Barbudão da ciência com eu.
A conclusão que eu chego é a seguinte: não importa o Barbudão que você esteja seguindo, o sentido da vida é justamente respeitar, amar, e preservar a vida, Cem por cento dos Barbudões concordam que a vida é a coisa mais preciosa do universo.
Mas que provou isso não foi nenhum Barbudão, foi um cara que nasceu careca.”
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